Como evidenciado no artigo anterior, entre os desafios para a adesão das empresas brasileiras à Indústria 4.0 está a padronização dos protocolos para IoT. Porém, dois meios de troca de informação têm se destacado nos pátios fabris: ZigBee e Bluetooth.
“Além do menor investimento para aplicação, eles conversam com redes mesh (modelo mais comum na indústria) e demonstram um ótimo desempenho em ambientes indoor”, explica Sandro Kirchner, gerente de produtos IoT da Khomp.
ZigBee
Reconhecido como o mais maduro no contexto da indústria. Por ser aplicado há mais tempo do que os outros protocolos, o ZigBee se sobressai pelo pouco consumo de energia e a atuação sob baixas taxas de transmissão, tornando-o ideal para aplicações de monitoramento e controle.
Outra vantagem é a capacidade de repetir sinais captados. “Dessa forma, é possível espalhar a informação pelo ambiente, rebatendo-a de sensor para sensor, em vez de conectar todos a um único ponto”, explica.
De acordo com o portal Teleco, o protocolo ZigBee apresenta melhor desempenho em aplicações de controle e rede de sensores (ou com muitos dispositivos), que trabalham com pequenos pacotes de dados ou quando o consumo de bateria é crítico.
Bluetooth
Considerado como uma evolução do ZigBee, mas não um substituto, o Bluetooth compartilha uma série de características de seu antecessor.
“Esse protocolo tem ganhado popularidade agora, a partir da versão 5.0. Aplicado sob infraestruturas de rede mesh, essa tecnologia é diferente da comumente utilizada em nossos smartphones, pois apresenta menor consumo de energia e maior alcance (low power, long range)”, evidencia Kirchner.
Porém, o fato de ser amplamente utilizado por dispositivos móveis torna o Bluetooth uma opção interessante para integrar esse tipo de equipamento às máquinas IoT.
Saiba mais sobre a quarta revolução industrial!
Caso queira conhecer mais sobre esse movimento, o Blog da Khomp o está abordando em uma série de artigos. O primeiro responde à questão O que é indústria 4.0? e o segundo Quais os desafios do mercado brasileiro para aderir à quarta revolução industrial?.
Fique à vontade também para compartilhar sua experiência sobre esse assunto nos comentários!