Ao adotar media gateways com SBC para operadoras de telefonia, é possível garantir mais eficiência e explorar novos produtos e oportunidades de mercado.
Isso porque essa tecnologia contribui para o desempenho da infraestrutura interna e externa, bem como proporciona a possibilidade de trabalhar com novos produtos para o cliente final.
SIP-I encapsulado com informações ISUP
O SBC permite às operadoras a troca e análise de pacotes de interconexão com maior riqueza de dados, como origem/destino, status de rede, entre outros detalhes da operação. “Com isso em mãos, é possível tratar melhor o roteamento e garantir mais qualidade na entrega”, explica Lauro Granzotto, Consultor Comercial da Khomp.
Além disso, contar com mais detalhes sobre as informações em tráfego viabiliza detectar a origem de eventuais problemas em menos tempo.
Transcoding e Interworking
Como evidenciado no artigo 3 aplicações de SBC indispensáveis à telefonia de ambientes corporativos, o transcoding é a funcionalidade que permite a compressão/descompressão de pacotes de dados, a fim de diminuir o volume de tráfego na rede sem perder a qualidade das chamadas.
“Para as operadoras, essa facilidade permite oferecer mais serviços com menos investimento, impactando positivamente o retorno de investimento (ROI) sobre sua infraestrutura, garantindo, inclusive, maior longevidade para a mesma”, avalia. Em paralelo, também diminui a ocorrência de sobrecargas, o que reflete em ganhos na estabilidade da rede.
Ainda no campo da otimização, o SBC possui também a função interworking, que permite interligar redes IP distintas. Isso permite que, para que todas as redes de dados e voz do cliente, como o remapeamento de pacotes de voz, seja necessária somente uma instalação, já que as outras podem compartilhar dessa mesma aplicação.
“Essa facilidade em realizar mais interconexões sem modificar a infraestrutura física reflete diretamente na economia de custos operacionais e investimento”, afirma.
Stand-Alone Survivability (SAS)
Outra funcionalidade do SBC interessante para as operadoras é a SAS. Voltada para garantir a sobrevivência das operações de telefonia, essa aplicação estabelece vias alternativas de contingência entre a provedora de serviços e o cliente. Dessa forma, diminui-se a ocorrência de interrupções entre a comunicação de ambas e, consequentemente, melhora a qualidade do produto.
Vale salientar que, além de adotar o gateway com SBC para sua própria operação, pode ser interessante oferecer o equipamento como produto ao próprio cliente . “Dessa forma, quando o softswitch do assinante sofre algum problema, é possível estabelecer um canal direto com a operadora, garantindo assim serviço e receita”, evidencia.
Mais segurança para o cliente final
Ao oferecer a oportunidade de contar com gateways SBC, a operadora pode garantir uma proteção extra para a rede de telefonia ao consumidor, atrelando aos seus serviços uma característica amplamente valorizada no mercado.
Complementando a discussão iniciada no artigo Você protege sua rede de voz? Se não, talvez você tenha de lidar com um PABX invadido, graças à função Register Authorization, a operadora pode comercializar um sistema de usuários remotos, envolvendo tanto terminais fixos em diferentes localidades quanto dispositivos móveis, garantindo a segurança dessa base.
“Partindo desse pressuposto, o SBC torna viável também a estruturação e comercialização de centrais virtuais, em que a operadora aluga os ramais e se responsabiliza pela estabilidade e proteção da rede”, sugere.
Confira mais artigos que exploram as funções do SBC: Descubra as funcionalidades dedicadas a contact centers nos media gateways SBC Khomp e A importância da segurança dos dados de uma rede telefônica.