No maior evento sobre telecomunicações da América Latina, um dos temas em destaque é a universalização da banda larga. Ainda sem poder contar com a tecnologia do satélite geoestacionário para alcançar as pequenas cidades, o caminho para dar acesso nessas localidades precisa ser diferente.
“As pequenas operadoras estão há um tempo investindo em infraestrutura para entregar uma internet de qualidade ao cliente final. A instalação de fibra tem sido o principal caminho, mas dificuldades no financiamento e captação de recursos diminuem a velocidade da expansão da rede”, conta o presidente do Conselho da Associação Brasileira de Internet e Telecomunicações (Abrint), Breno Vale.
A entidade enxerga o Futurecom 2017 como um bom momento de discussão a respeito da distribuição do acesso por todo o país. “O gargalo ainda está na infraestrutura. Mesmo assim, com a experiência adquirida levando acesso à municípios com menos de 10 mil habitantes, conseguiremos também atingir áreas rurais e cidades ainda menores”, comentou Vale.
Redes LTE são aliadas da universalização
Diante da dificuldade e prazos de implantação maiores da fibra, uma rede já existente e capaz de operar imediatamente é a LTE. “Os serviços de streaming estão se popularizando em todo o país e precisamos entregar internet com qualidade e velocidade em qualquer ponto. Neste sentido, enxergamos o LTE como uma alternativa interessante, além de trazer mobilidade para o usuário”, explica.
Acrônimo de Long Term Evolution, este padrão de rede chegou ao Brasil em 2013, inicialmente nas cidades-sede da Copa do Mundo. Atualmente, segundo o instituto de pesquisa Teleco, 87,5% da população nacional está coberta pelo 4G, como também é chamado o LTE.
Em busca de atender as cidades que estão cobertas por essa tecnologia, mas que ainda não têm acesso à fibra, a Khomp traz para o Futurecom soluções completas para o usuário final, ofertadas para as operadoras. “A nossa linha LTE busca atender justamente os pequenos municípios que ainda levarão um tempo para receber a infraestrutura de fibra, porém já demandam velocidade de banda”, explica Giancarlo Macedo, CEO da Khomp.
Para conferir mais sobre a nossa cobertura no Futurecom 2017, clique aqui.