Portabilidade numérica consiste no processo de alterar a operadora de um telefone, seja ela de tecnologia fixa ou móvel, sem mudar o seu número original. Esse serviço surgiu por iniciativa da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), que em 2006 realizou consultas públicas nas capitais e principais cidades do Brasil com o objetivo de coletar sugestões sobre o novo serviço.
A portabilidade numérica foi aprovada pelo Conselho Diretor da Anatel no dia 7 de março de 2007. O processo de implantação da portabilidade numérica teve início no dia 1 de setembro de 2008, prosseguindo de forma gradativa até o dia 2 de março de 2009, quando foi concluída a total cobertura em todos os 67 DDDs do país.
Desde o início da implantação, o serviço de portabilidade tem despertado grande interesse por parte dos consumidores, como se pode ver no gráfico divulgado pela ABR Telecom, entidade administradora da portabilidade numérica no Brasil.
Fonte: ABR Telecom
Pelo gráfico é possível observar uma tendência de crescimento nas solicitações de portabilidade nas chamadas celular, revelada pelos dados parciais de 2017 contabilizados até o mês o mês de junho: 2.143.557 portabilidades efetivadas, sendo um montante de 1.602.432 originadas da telefonia móvel. Se esse ritmo continuar, é possível predizer que os números de portabilidade numérica deste ano ultrapassem o patamar dos 4 milhões de processos.
Para reduzir custos em ligações, é preciso investir em novas tecnologias
Se antes da portabilidade as operadoras eram facilmente identificadas pelos primeiros dígitos do número do celular, hoje essa identificação se tornou inviável. Para facilitar a vida do consumidor, foi convencionado um aviso sonoro característico para indicar que o número de destino pertence à mesma operadora do número de origem. No entanto, esse alerta só ocorre no momento da ligação, não sendo possível tomar nenhuma ação para reduzir custos caso o número de destino seja de outra operadora.
Com o advento da consulta à portabilidade numérica, as empresas encontraram a possibilidade de descobrir a operadora do número de destino antes mesmo da ligação ocorrer. Trata-se de um serviço que pode ser configurado de maneira simples e rápida na linha de media gateways KMG MS da Khomp. É possível escolher entre uma base de dados de portabilidade numérica local, bem como uma base remota baseada em web service, diretamente na interface de configuração dos gateways.
Após identificar a operadora do número de destino, as chamadas são direcionadas ao chip da mesma operadora instalado no gateway. Desta forma, os gastos com telefonia móvel são reduzidos às tarifas promocionais de ligações entre números de mesma operadora, em muitos casos, de custo zero.
A linha KMG MS pode vir configurada com apenas um canal GSM até o limite de 128 canais, tornando-se o maior gateway GSM do mercado. Nele é possível instalar até 2 SIM cards por canal, totalizando até 256 chips com diferentes regras de roteamento.
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Dada a alta competitividade do mercado de telefonia móvel, bem como a facilidade para os consumidores mudarem de operadora, criou-se um cenário em que o investimento em tecnologia se tornou fundamental para ajudar a reduzir custos com telefonia móvel nas empresas. No entanto, esse investimento é facilmente recuperado ao longo do tempo, uma vez que o valor gasto com ligações pode deixar de ser variável para se tornar fixo, equivalente à soma dos planos dos chips instalados no gateway.
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