A imagem de um profissional de saúde sendo vacinado nos enche de esperança para uma próxima realidade com menos vítimas e mais abraços. Equação que só tem fechado graças aos avanços tecnológicos que possibilitaram fazer o mapeamento genético do vírus para iniciar a imunização em massa.
No meio dessa jornada ainda é válido incluir as inúmeras fases de testagem, as imprevisíveis ações governamentais, as regulamentações necessárias e a complexa logística de fazer toda a distribuição das doses de vacinas em um país gigante como o Brasil.
Mas falar de logística de vacina é resgatar um problema antigo. Um desafio gigante na indústria farmacêutica que agora, durante a pandemia, encontrou ferramentas totalmente eficazes: os sensores e dispositivos IoT. Entenda como essa tecnologia está sendo primordial para o sucesso da imunização.
Vacinas x Variações da Temperatura
A relação entre IoT e vacinação está focada em resolver a fragilidade do controle da temperatura. A grande maioria das vacinas exige câmaras ultra frias com refrigeração específica para armazenamento e transporte. Processo sensível, pois as doses que porventura forem expostas a variações extremas ou fora da regulamentação definida são consequentemente inutilizadas. O que impacta em menos pessoas vacinadas.
A corrida se torna ainda mais complexa ao nos depararmos com algumas vacinas, como a da Pfizer, que precisa ser congelada a uma média de -70 ºC, não podendo ser descongelada de jeito nenhum no transporte devido à técnica usada no seu desenvolvimento.
Neste cenário, sensores IoT são usados em recipientes móveis ou depósitos climatizados para garantir a confiabilidade da temperatura 24 horas por dia e 7 dias por semana. Eles são resistentes para funcionarem em ambientes congelantes e automatizados para captar os dados e enviar para uma aplicação pré-configurada. Atingiu o limite da condição definida, um alerta é acionado, por exemplo.
“Estamos diante de um case de sucesso para a logística das vacinas contra a COVID-19. Mas é importante falar que essa tecnologia tem tudo para ser definitiva para outras vacinas também, além de medicamentos, controle de nitrogênio líquido e bancos de sangue” – Revela Sandro Kirchner, gerente de desenvolvimento da Khomp.
O IoT em hospitais
As vantagens das ferramentas IoT não estão restritas ao transporte de doses de vacinas. Na realidade, mais do que nunca, hospitais, clínicas e farmácias precisam estar preparadas para receber adequadamente esses materiais. A ideia é que os agentes da saúde não desperdicem o tempo fazendo monitoramento manual, com relatórios diários. Isso os sensores e dispositivos fazem de forma automática.
Esses são os maiores usos do IoT na área da saúde:
- Monitorar a temperatura e abertura de portas nos freezers de vacina, remédios, bancos de sangue
- Monitorar a temperatura do nitrogênio líquido
- Monitorar a temperatura e umidade ambiente nos quartos dos pacientes
- Monitorar ruídos, temperatura, umidade, luminosidade nas UTIs
- Monitorar o nível da caixa d’água
- Monitorar a presença nas salas
- Monitorar o consumo de água, gás e energia elétrica
- Criar uma sirene orientativa inteligente
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