Por ser uma empresa especialista em desenvolvimento de hardwares IoT, a Khomp conhece de perto os principais desafios enfrentados por integradores ao escolher sensores, endpoints, gateways e acessórios com o objetivo de construir redes baseadas em automação e monitoramento.
Mas antes um esclarecimento importante: entende-se como hardware IoT a parte física da rede. Ou seja, os dispositivos que estarão coletando os dados em tempo real ou fazendo automações pré-configuradas.
Essas configurações são realizadas no software do integrador, que concentra a inteligência da operação. É como se os hardwares fossem os braços e o software o cérebro.
A missão é encontrar dispositivos com componentes que funcionem de forma eficiente em espaços dinâmicos, como ruas de uma cidade inteligente, ou cenários complexos, como usinas e indústrias gigantescas.
Sabemos que a tarefa não é tão simples, por isso, reunimos algumas dicas para te ajudar a fazer boas escolhas quando a busca for por tecnologia IoT.
Elementos básicos do projeto
Antes de decidir o hardware, é essencial avaliar o cenário em que ele será inserido e como será o caminho percorrido pelos dados coletados. Para isso, nossa dica é começar entendendo os protocolos de comunicação. Entre as opções mais comuns, destacam-se:
- LoRa® (indicada para longas distâncias)
- Mobile/GSM (trafega de acordo com a operadora escolhida)
- Zigbee (indicadas para curtas ou médias distâncias)
Acerca da sua aplicação, deve-se observar se o ambiente é aberto ou fechado e, também, se há uma curta ou longa distância entre os dispositivos presentes no projeto. Através da realização de um site survey (análise detalhada de todos os pontos que podem impactar a performance da rede) você consegue mapear todos os gargalos e estabelecer a quantidade de gateways e endpoints que serão utilizados.
O que avaliar em um hardware IoT?
Com o projeto bem desenhado, a decisão de escolher os melhores hardwares para o desenvolvimento de IoT deve passar por uma avaliação criteriosa dos seguintes parâmetros:
- Alcance
- Processamento e armazenamento de dados
- Consumo de energia
- Custo-benefício
Nessa etapa é muito importante contar com uma empresa fornecedora que possua um portfólio amplo, para que você possa fazer combinações e substituições de acordo com as demandas exclusivas do seu cenário.
Fornecedores nacionais
Por mais que tenha crescido expressivamente o número de empresas que estão apostando no IoT e a quantidade de incentivos fiscais para esses projetos, encontrar fornecedores nacionais ainda é uma tarefa árdua – mas que não deve ser deixada de lado.
De maneira geral, trabalhar com parceiros brasileiros influencia diretamente nos investimentos. Tendo em vista que um dos agentes incentivadores na escolha do hardware é o custo-benefício, importar esses equipamentos pode tornar o projeto mais caro do que o previsto.
Mas, essa questão vai além da compra. Caso ocorra algum dano ou problema, ou simplesmente você queira realizar um acompanhamento para entender as diferentes etapas de implantação, é necessário contar com o suporte do fornecedor sempre que desejar ou for exigido.
Infelizmente, em casos de empresas gringas, essa condição, muitas vezes, torna a execução financeiramente inviável.
Comparando hardware IoT
Se você está na fase de prototipagem de uma automação IoT pode ter se visto buscando por materiais que trouxessem de forma simples e didática um comparativo com prós e contras.
Por exemplo: uma das maiores vantagens dos hardwares que se comunicam via LoRa®/LoRaWAN é o alcance com gateway, por exemplo.
A boa notícia é que, além das dicas acima, preparamos um material com esse comparativo para você: o “Guia do Hardware IoT” está disponível para download aqui.
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Da nossa Jornada de Conhecimento IoT – uma vez por semana, durante seis semanas um conteúdo na caixa de entrada com leituras interessantes, vídeos para assistir e sites para conhecer.